“… o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza;” ( Rm 8,26)

Não existe momento melhor que aquele em que nos sentimos fracos, sem conseguir fazer nada direito, sem motivação e de repente aparece alguém para nos reanimar, que nos dá uma força, não é?

A sensação de ter uma mão amiga sempre pronta para nos socorrer, dá segurança para fazermos o que precisamos, mesmo que seja algo difícil ou complicado.

A certeza de que se não aguentarmos mais, terá alguém para nos ajudar, é um alívio para a alma. É a mesma certeza que Pedro tinha ao sair daquela barca com o mar agitado, caminhando sobre as águas, ele tentou ficar de pé, pois ele tinha confiança naquele que o chamou.

Porém, Pedro afundou, assim como nós afundamos nos problemas, na depressão, na tristeza, etc., contudo no momento em que afundou, ele sabia exatamente à quem recorrer. Ele poderia muito bem ter pedido ajuda aos outros que estavam no barco, mas não, ele pediu ajuda à Jesus, e Ele o salvou.

Deus que nos conhece perfeitamente sabe que muitas vezes, diante das tribulações da vida nós ficamos perdidos sem saber com quem falar ou a quem pedir ajuda e nem o que rezar. Exatamente por este motivo, Ele nos deu uma ajuda maravilhosa que é um outro Paráclito, ou seja, outro consolador e defensor, para nos socorrer nos momentos em que estamos afundando. Este Paráclito é o Espírito Santo, que habita em nós.

É o Espírito Santo que impulsiona nossa alma à oração, partindo sempre da nossa liberdade e disposição voluntária é claro, pois Deus não quer fazer nada sem o nosso consentimento, mas está sempre pronto a socorrer com diligência os que rogam o Seu Auxílio.

Este Espírito é o mesmo que animava Jesus, que o fez ir ao deserto, mas que o consolava também. É este Espírito que o Senhor colocou dentro de nós para que pudéssemos ter sempre à quem recorrer e com quem contar nos momentos de aflição. Esta é a mão estendida na qual temos socorro certo e podemos nos segurar nos momentos de fraqueza, ou naquelas horas em que não vemos mais a luz.

E o mais lindo de tudo isto é que Ele é simples. Tão simples que às vezes se torna imperceptível, mas está sempre lá, como o sol que não vemos durante a noite, que continua a brilhar oculto aos nossos olhos, mas que não perde sua força e nem o seu brilho.

Não precisamos usar palavras difíceis para orar. É bastante querer, e falar aquilo que está no coração, porque quando não soubermos mais o que dizer, o Espírito entra em ação e eleva a Deus nossa oração, que pode parecer pobre e vazia aos nossos ouvidos – às vezes até incompreensível- mas que com a ajuda do Espírito, torna-se uma prece que alcança o Céu.

Fabrício Alves

Clamemos:

Sequência de Pentecostes:

 

Espírito de Deus, enviai dos céus um raio de luz!

Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações vossos sete dons.

 

Consolo que acalma, hóspede da alma, doce alívio, vinde!

No labor descanso, na aflição remanso, no calor aragem.

 

Sem a luz que acode, nada o homem pode, nenhum bem há nele.

Ao sujo lavai, ao seco regai, curai o doente.

 

Dobrai o que é duro, guiai no escuro, o frio aquecei.

Dai à vossa Igreja, que espera e deseja, vossos sete dons

 

Dai em prêmio ao forte uma santa morte, alegria eterna!

Enchei, luz bendita, chama que crepita, o íntimo de nós!

 

Texto em Latim:

 

Veni, Sancte Spiritus, et emitte caelitus lucis tuae radium.

Veni, pater pauperum, veni, dator munerum veni, lumen cordium.

 

Consolator optime, dulcis hospes animae, dulce refrigerium.

In labore requies, in aestu temperies in fletu solatium.

 

O lux beatissima, reple cordis intima tuorum fidelium.

Sine tuo numine, nihil est in homine, nihil est innoxium.

 

Lava quod est sordidum, riga quod est aridum, sana quod est saucium.

 

Flecte quod est rigidum, fove quod est frigidum, rege quod est devium.

Da tuis fidelibus, in te confidentibus, sacrum septenarium.

 

Da virtutis meritum, da salutis exitum, da perenne gaudium.

Amen. Alleluia.

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