No mundo atribulado que vivemos, agitado pela correria desenfreada, na busca de novas e sempre mais conquistas e na solidão ‘povoada’ por milhares de amigos virtuais, segue a humanidade desejosa e necessitada de paz.

Nunca a paz foi tão almejada como nos tempos atuais. O homem moderno saiu do seu centro vital, deixando o essencial na periferia de sua existência, para buscar satisfação momentânea em prazeres fugazes. Tal atitude tem sido uma tentativa de esquivar-se do sofrimento, sendo que este é pertinente à vida humana, afinal, nessa terra o homem é um peregrino caminhando por um lugar de dor, num “vale de lágrimas”. Em consequência a atitude de passar por atalhos, o homem encontra sentimentos de angústia, abandono, solidão equivocada e falta de sentido para viver, culminando com uma vida regada pela ansiedade, agitação e violência, permeada pela falta de paz.

Ao abandonar seu interior e ignorar sua origem, o homem perde a paz e ao descobrir sua ausência, sente-se necessitado, e geralmente, vai procurá-la onde não está. Trabalha-se muito para adquirir um carro novo, uma casa grande com jardins, para viajar de férias, comprar muitas roupas, manter o status, ter sucesso, ser “celebridade” e ter cada vez mais conforto, reconhecimento por seus feitos, esforços e poder para  finalmente, encontrar a paz. No entanto, quando tudo isso é alcançado, no lugar da tão sonhada paz se encontra a preocupação com a perda, o roubo, a violência, a falsidade e a falta de amigos verdadeiros. O homem então sofre a falta de presença significante, a solidão torna-se real e debilita-se as forças com o fazer sempre a frente do ser, por fim, após conquistar seus desejos, cansado e triste, o homem volta para si e diz: ‘eu preciso de paz!’.

Paz não é ausência de sofrimentos, paz é a certeza de que não estamos sozinhos mesmo em meio a dores, tribulações e provações. Paz é a certeza de que não caminhamos sozinhos, que não somos abandonados por causa das nossas fraquezas, das nossas debilidades ou quedas. Paz é ter confiança absoluta em um Deus de Amor, bondade e compaixão. É ter esperança de que caminhamos rumo à eternidade, apesar do caminho ser estreito e doloroso, de ser um contínuo calvário, e há uma gloriosa morada reservada para nós a nos esperar.
Jesus se encarnou, sofreu, morreu e ressuscitou por amor a cada um de nós de forma pessoal e particular, crer nessa verdade é ter paz no coração. O encontrar equivale a atinar a paz absoluta e constante. Cristo “é o caminho, a verdade e a vida”, essa é a direção mais acertada para se alcançar a paz, Ele é a fonte da paz, encontramos alívio e descanso, Ele é a própria paz.

Talvez você não tenha paz porque insiste em busca-la em outros lugares, em coisas ou pessoas. Quem sabe insiste em guardar em sua vida atitudes que te afastam do reino do céu ou ainda anda pela direita ou pela esquerda, desviando-se do verdadeiro caminho, ajuntando tesouros que perecem, esquecendo-se que Jesus é o único príncipe da paz, somente Ele pode te dar a verdadeira paz. Ele é aquele que promete dar-te vida plena e em abundância. Ele é a paz.  Se compreendesses isso…

 

Jací Fagundes

 

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