No quarto domingo de agosto celebramos a vocação dos leigos e no último domingo a vocação dos catequistas. Geralmente estes dois dias se coincidem, e eu vejo nisto uma providência, onde podemos meditar sobre a relação entre essas duas belíssimas vocações.
A catequese se torna a mais bela e importante missão da igreja depois da celebração dos próprios sacramentos, pois esta prepara cada pessoa à vida do cristão ao caminho do céu. «Na catequese, é Cristo, Verbo Encarnado e Filho de Deus, que é ensinado; tudo o mais é em referência a Ele. E só Cristo ensina. Todo e qualquer outro o faz apenas na medida em que é seu porta-voz, consentindo em que Cristo ensine pela sua boca […]. Todo catequista deveria poder aplicar a si próprio a misteriosa palavra de Jesus: “A minha doutrina não é minha, mas d’Aquele que Me enviou” (Jo 7, 16) » (CIC 427).
O leigo talvez nunca seja catequista enquanto ministério, mas o será enquanto cristão. O ministério se reserva ao bispo, primeiro e maior catequista em sua diocese, em segundo plano aos padres, diáconos e religiosos, pois faz parte da sua vocação, e à alguns leigos como colaboradores diretos de seus párocos, mas todo leigo tem como missão pessoal dar testemunho do que ele mesmo experimentou em relação a Cristo, por consequência, a catequese que ele recebeu ele oferece (1Jo 1, 1-3).
Os pais e mães são os primeiros catequistas de seus filhos, ensinando as orações básicas do cristão e as primeira atitudes dentro da igreja. Há uma tendência natural de instruir e defender a fé diante dos outros e isso quando feito como amor e discernimento é catequese.
É o nosso sim ao Senhor que faz com que a obra seja realizada, independente de aptidão, pois como afirma nossos documentos, é o próprio Cristo quem ensina!
Osvaldo Scarparo
Confira aqui o testemunho do Osvaldo Scarparo.
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