Em um belo dia de sol você encontra-se em uma reunião qualquer com muitas pessoas ou quem sabe é noite estrelada, você está com alguns amigos e de repente ouve a surpreendente pergunta: ‘Quem é você’?

Por um breve instante há um grande vazio… Como responder a este questionamento? Ele parece tão simples e ao mesmo tempo tão profundo e complexo. Seu primeiro ímpeto como o de qualquer outra pessoa é dizer seu nome, sua ocupação, em que nível encontra-se na vida, o que faz, do que gosta, traços de sua personalidade, entre outros argumentos dispensáveis, mas será que esta resposta realmente define quem você é?
Certamente que não, afinal, você tem definições mais importantes para te definir. Você é muito mais que sua personalidade ou atributos de sua constituição, você é um ser único, exclusivo, inteiro e completo. A obra de sua criação não ficou inacabada, sua pintura foi apenas borrada pelos equívocos, pecados e concupiscência.

Vivemos em uma sociedade que é treinada para viver de status, de aparência. Nossa geração é criada para gerar esses status e posição e não para mostrar-se como realmente é. Desse modo, enfrenta muitas frustrações, sofrimentos e decepções. Torna-se o que não é. Vive uma vida que não é a sua, e quando pelas brechas da vida, a realidade se apresenta, surgem os medos, os traumas e até as doenças.

Temos medo de expressar nossos reais sentimentos, pensamentos e ideias, “morremos” de medo do julgamento do outro, por isso usamos disfarces, máscaras e artifícios para esconder quem realmente somos e por vezes até de nós mesmos. Acabamos por acreditar na mentira que repetimos como verdade por muito tempo,  nos tornamos o que não somos.

Retornar a nossa essência, à nossa origem é essencial, é urgente!

É momento oportuno para descobrir que cada um de nós é um ser único e irrepetível, dotado da capacidade de responder às várias perguntas que a vida lhe faz, é um ser livre para fazer escolhas diante das possibilidades e oportunidades que a vida lhe apresenta. É formado com qualidades, virtudes, limites e fraquezas, mas não é incompleto, não é metade, é inteiro. Quem sou eu é uma pergunta que está no tempo presente, não o que fui ou o que serei, mas o que sou agora, diante de mim, dos outros e de Deus. Santa Terezinha diz: “eu sou o que Deus pensa de mim”. Será que podemos dizer o mesmo? Vemo-nos como Deus nos vê? Com toda a potencialidade que habita nosso ser? Ou enxergamos apenas nossos fracassos e erros?

É tempo de responder com verdade e retidão de intenção a esta pergunta… Mergulhar em nosso interior de modo profundo, caminhar por nosso labirinto interior e descobrir a beleza escondida, as reservas guardadas e a verdade camuflada. É tempo de libertação, de ser o que realmente somos e viver como tal.

Quem é você? A resposta está em seu interior, revelada em sua identidade, você é um (a) verdadeiro (a) filho (a) amado (a) de Deus, criado (a) pelo Amor, com o Amor e no Amor, para amar… O amor te define.

 

Jací Fagundes

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