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São João Batista
No mês de junho comemoramos a natividade de São João Batista. Ele é um dos santos mais importantes de nossa Igreja, pois o próprio Jesus declara sobre ele: “Em verdade vos digo, entre todos os nascidos de mulher não surgiu quem fosse maior que João Batista” (cf. Mt 11,11a).
Além de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Virgem Maria, São João Batista é o único que a Igreja celebra o dia de seu nascimento, tamanha sua importância e grandeza de na missão. Ainda no ventre de sua mãe Isabel, que o concebeu na velhice, por milagre e desígnio do Pai, ficou cheio do Espírito Santo, quando recebeu a visita de Jesus que ainda estava no ventre de sua santíssima mãe, a Virgem Maria (Cf. Lc 1,39-45). Sua vida foi de muita simplicidade, humildade e penitência, convocando o povo à conversão e batizando-o nas águas para que fosse purificado de seus pecados. Mais tarde teve a honra de batizar o próprio Cristo (Cf. Mt 3,13-17), que santificou as águas para que pudéssemos também nelas, sermos batizados no Espírito Santo e nos tornarmos filhos de Deus. Se dedicou à anunciar a chegada do Cristo e salvador Jesus do qual declarou: “Eu vos batizo com água para a conversão, mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu. Eu não sou digno nem de levar suas sandálias. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” (Cf. Mt 3,11) Dizia ele: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as veredas para ele” (Cf. Mt 3,3); e também anunciou a respeito de Jesus: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (Cf.Jo 1,29b)
Que São João Batista continue a interceder por nós, para que possamos sempre testemunhar que Jesus é o nosso Deus e salvador, o cordeiro que tira o pecado do mundo!
São João Bastista, Rogai por nós!!
Santo Antônio e o milagre do pão!
Entre os Santos comemorados durante o mês de Junho, destaca-se Santo Antônio, que é fonte abundante de Cristo e do Evangelho. Nessa fonte, multidões de fiéis se inspiram para uma vida cristã mais plena. Muitas são as devoções voltadas à este Santo, mas uma bastante interessante é o “Milagre do Pão”, também conhecido como “O pão dos pobres” ou O “pão de Santo Antônio”.
Antônio comovia-se tanto com a pobreza que, certa vez, distribuiu aos pobres todo o pão do convento em que vivia. O frade padeiro ficou em apuros, os pães tinham sido ‘roubados’, era o que ele dizia, atônito, quando foi procurar Santo Antônio, ele o mandou que verificasse melhor o lugar em que os tinha deixado, o Irmão padeiro voltou exultante de alegria e também sem entender: os cestos transbordavam de pão, tanto que foram distribuídos aos frades e aos pobres do convento. Mantendo essa fé e devoção, até hoje durante a festa de Santo Antonio, muitos buscam o pão bento pelo sacerdote. Na devoção popular o “pãozinho de Santo Antônio” é colocado, pelos fiéis nos sacos de farinha, com a fé de que assim, nunca lhes faltará o que comer, mas vale ressaltar que muito mais que um simples símbolo ou uma “lenda”, o que importa mesmo é a riqueza dos seus ensinamentos, pois o pão simboliza fraternidade, gratidão, generosidade, pensar no bem comum, promover a vida, assim nos ajudando a ser mais cristãos. Por meio de Santo Antônio, Jesus faz o convite de nos voltarmos aos pobres e amarmos o próximo.
São Pedro
Pedro foi um dos primeiros discípulos escolhidos por Jesus. Ele é conhecido na Bíblia por Simão ou Simeão, dependendo da tradução, mas teve seu nome mudado para Cefas, que na raiz grega tem o significado “Petros”, “Rocha”, sendo assim “Pedro”, testificando que se tornaria firme como uma rocha, ao invés de uma pessoa com temperamento inconstante, como era até então. Era irmão de André escolhido também como discípulo de Jesus, filho de Jonas e ambos pescadores como ele. (Jo 1:42). O apóstolo Pedro era casado e teve sua sogra curada pelo Cristo, apontado no evangelho de Marcos (Mc 1:30).
O apóstolo Pedro é bem aludido nas escrituras e foi o discípulo que conforme Jesus havia predito, o negou três vezes antes que o galo cantasse, na ocasião que envolveu a prisão em caminho da crucificação do Senhor. Na verdade essa sua negação contrasta diretamente com o comportamento valente e violento que ele demonstrou ao cortar a orelha de Malco, servo do sumo sacerdote, durante a prisão do Senhor. Diante do olhar de Jesus, ao lembrar-se de suas palavras, se arrependeu da sua atitude violenta.
Pedro tinha uma grande missão, primeiro Papa, pastor da Igreja, propagador do Reino, discípulo e glorificaria Deus em sua morte. Mesmo com suas fraquezas e limitações, escolheu seguir os passos de seu mestre até as últimas consequências, foi então o maior pescador de homens que a humanidade já conheceu.